
A começar pelos primeiros 10 minutos. Mas por um motivo diferente. O Manchester começou com marcação avançada, encurralando o Barça em seu campo de defesa. Sem saída de bola, Xavi, Iniesta e Messi só passaram a ter papel de destaque a partir dos 15 minutos. Só a partir daí vimos o Manchester longe daquele Manchester campeão inglês. O Manchester optou por ter como seus center-middlefield (os volantes típicos ingleses) Giggs e Carrick. Os dois simplesmente não jogaram nesta partida. Perdidos em campo, mal posicionados, foram desconsiderados por Xavi e Iniesta, deixando a defesa inglesa vulnerável e obrigando Park a jogar deslocado, o que era um risco, pois ele jogava no combate às subidas de Daniel Alves. Todo mundo viu isso, menos o nosso Sir. Depois de 3 claras chances do Barça (2 com Villa, uma pra fora em chute na intermediária e outra para boa defessa de Van der Sar, e Pedro, após cruzamento à meia altura da direita), o Barça chegou ao seu primeiro gol na jogada cantada pelos outros três arremates: toque de bola envolvente, volantes perdidos, zaga desprotegida. Pedro chega cara-cara e desloca Van der Sar: 1 x 0.
A partir daí, o relaxamento natural permitiu que a bola ficasse na defesa catalã. Por poucos minutos, mas ficou. E, nesse poucos minutos, uma saída errada de um lateral, um gol no talento de Chicarito e Rooney, mas um gol isolado, o empate não mostrava o que foi o primeiro tempo.
O segundo tempo foi de ainda mais supremacia espanhola. Setenta por cento de posse de bola espanhola. O Barcelona precionava como se jogava no Espanhol contra Getafes, Espanyols e outros pequenos. Os outros dois gols foram consequencia do massacre de posse de bola. O impressionante é que as grandes chances do Barcelona, não foram pelos lados explorando as subidas de Daniel Alves pela direita. Os dois outros gols foram pelo frágil miolo de zaga inglesa. Messi não precisou fazer uma partida de outro mundo.
E o que tem Ferguson com isso? Todos no mundo viam Carrick e Giggs se arrastando, e Park perdido. E a primeira substituição só foi acontecer aos 24 do segundo tempo e foi por conta de uma contusão do brasileiro Fábio. No miolo de zaga, a troca só foi ocorrer aos 32, quando o Barcelona já estava naturalmente relaxado e esperando o jogo acabar. Resultado 3 x 1, que merecia ter sido uns 4, 5.
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